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Salvador, BA
A Prefeitura de Alagoinhas, por meio da Superintendência de Participação Popular (SPP) apresentou, nessa quinta-feira, 19, a proposta de implantação do Orçamento Participativo para membros da União das Associações de Moradores de Alagoinhas (Uama). As discussões ocorreram durante reunião regular da Uama, na sede da entidade que reúne 37 associações da zona urbana do município.
O superintendente Tárcio Mota expôs aos participantes a proposta do Orçamento Participativo, por meio do qual o cidadão poderá ajudar a definir o orçamento municipal, com base no que for apontado como mais importante e primordial, dentro das necessidades da comunidade.
Foi apresentado como será o processo de diálogo com a população, com encontros periódicos em que a comunidade terá a oportunidade de conhecer o orçamento do município, assim como a etapa de definição de obras e projetos prioritários em cada região.
“Esse é um primeiro momento de diálogo com essas associações que são muito importantes enquanto multiplicadoras e mobilizadoras em cada região em que atuaremos. Nada mais justo do que a gente começar esse diálogo aqui, por essa entidade que, há décadas, organiza o associativismo em nossa cidade”, afirma Tárcio.
O superintendente de Participação Popular destaca a disposição em respeitar e acolher a diversidade das associações, das lideranças e da população de Alagoinhas, o que é fundamental para a implantação eficiente do projeto.
“O Orçamento Participativo é uma ferramenta de pedagogia cidadã que possibilita o letramento das lideranças e das representações da sociedade civil. Estamos muito esperançosos de que, junto com as pessoas, teremos a possibilidade de discutir o orçamento e definir prioridades, para que a nossa cidade seja melhor para se viver e que possamos atender à comunidade naquilo que é o dever do poder público local”, reforça.
Amarildo Carvalho, presidente da Uama e da Associação de Moradores do Jardim Petrolar, reconhece o potencial da iniciativa e afirma que ouvir as lideranças de cada comunidade é essencial para reconhecer as principais demandas em cada área.
“Eu creio que a gestão está indo no caminho certo, porque contar com as associações é de grande importância, pois é nelas que chegam os problemas das comunidades. Ouvir os presidentes é fundamental para fazer valer as solicitações mais necessárias e urgentes, seja na área de esgotamento, asfalto, melhoria na saúde e, principalmente, na educação”, aponta.
Segundo o planejamento da SPP, os encontros regionais e por eixos temáticos com a população serão iniciados em março.
