Em 2024, a produção de energia renovável da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) provocou uma economia acumulada de R$ 813 mil à empresa, graças à geração de mais de dez milhões de quilowatt-hora (kWh) através da usina fotovoltaica utilizada pela companhia, localizada em Neópolis, município do leste sergipano. O recurso sustentável ajudou a alimentar 250 das 780 unidades consumidoras de energia da Deso no ano passado.
O uso de energia solar faz parte das boas práticas relacionadas ao conceito de ESG (Ambiental, Social e Governança, do inglês Environmental, Social and Governance) e promove mais sustentabilidade ambiental e eficiência energética, bem como contribui para a redução de custos à companhia. Na avaliação da gerente de Gestão Energética (GGEN) da Deso, Bárbara Ramos Carvalho de Sá, a utilização de fontes renováveis ganha ainda mais relevância diante das mudanças climáticas.
“Além de ser uma energia 100% renovável e não poluente, o que é gerado na usina é injetado na rede elétrica de distribuição. Identificamos à concessionária de energia, a Energisa, quais unidades serão beneficiadas e os percentuais a serem aplicados a cada uma delas. Assim, o faturamento levará em consideração o crédito injetado em cada unidade consumidora, transformando em créditos financeiros nas faturas”, disse Bárbara, destacando a diminuição de despesas com energia elétrica alcançada pela presença da empresa no mercado livre de energia.
Balanço
Desde 2021 a Deso é compradora do mercado livre de energia, que permite a negociação de preços, prazos, volume e forma de pagamento diretamente com empresas comercializadoras e geradoras de energia elétrica. Só no ano passado, a companhia registrou uma economia de R$ 10,9 milhões. Em quatro anos de presença no ambiente, a corporação já economizou R$ 32 milhões.
Atualmente, nove unidades da Deso são alimentadas com energia adquirida desta forma. Oito delas são abastecidas com energia incentivada de 50%, produzida por meio de fontes renováveis. De acordo com Bárbara, a companhia tem planos para expandir o número de unidades consumidoras que utilizam o recurso proveniente do mercado livre, passando de nove para 24.