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UM BRASIL PASSADO A LIMPO

É isso que se espera. Um Brasil democrático, ainda que constituído de pessoas ideologicamente de direita e os que têm compromisso com os interesses dos trabalhadores e dos brasileiros em condição vulnerável. E na sarjeta, os golpistas, os mesmos de sempre.

Carlos Nascimento
Por: Carlos Nascimento Fonte: Fernando Tolentino de Souza Vieira
22/02/2025 às 23h14 Atualizada em 22/02/2025 às 23h20
UM BRASIL PASSADO A LIMPO

Será que a partir de hoje temos um novo Brasil? Até ontem havia, de um lado, o Brasil dos que se identificam com a esquerda e a estes se juntavam os que viram o vírus do fascismo infestando o governo anterior.

Do outro lado, os que estavam atraídos pelas propostas de radicalização à direita e, com isso, identificavam-se com o presidente anterior.

É possível que isso tenha mudado ontem.

Grande parte deste grupo pode ter aberto os olhos e visto que aquele governo que deveria estar saindo no final de 2022 tinha índole efetivamente golpista - e portanto fascista - além do que estava inteiramente envolvido com a corrupção.

Este grupo pode ter se afastado a partir das fartas e irrespondíveis questões colocadas na denúncia da Procuradoria Geral da República.

Digamos que é o grupo com tendência ideológica à direita, mas um compromisso ético.

Teria restado portanto na área de influência do governo anterior apenas aqueles que, mesmo enxergando a falta absoluta de compromisso democrático e até a prática abertamente criminosa, como no Punhal Verde, que pretendia assassinar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes.  Além, claro, da prática da corrupção desenfreada, achavam que tudo isso eram questões menores. Que vale a pena fingir que fechava os olhos e se manter com os fascistas que se negam a cumprir o que lhes exigia a ordem institucional e entregar o governo.

É isso que se espera. Um Brasil democrático, ainda que constituído de pessoas ideologicamente de direita e os que têm compromisso com os interesses dos trabalhadores e dos brasileiros em condição vulnerável. E  na sarjeta, os golpistas, os mesmos de sempre, os que fizeram 1964, fizeram o Ato Institucional de 1968, os atos terroristas que tentaram impedir a redemocratização e elegeram o governo anterior, negando-se a entregá-lo a quem foi legítimamente eleito.

Vamos ver se temos esse Brasil pela frente.

Fernando Tolentino de Souza Vieira - Administrador público (UFBA) Jornalista (CEUB) Ex Diretor Geral da Imprensa Nacional nos governos de Lula e Dilma (2003- 2015).

E-mail: tolentino.vieira@gmail.com

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(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 22.02.2025.

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Fernando Tolentino de Souza Vieira
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