ENTREVISTAS LEI ORGÂNICA PM
O IMPASSE DA LEI ORGÂNICA NA BAHIA: Desafios e Reivindicações da Polícia Militar da Bahia
Apesar da sanção presidencial, a regulamentação que visa modernizar as Polícias Militares segue inativa no estado, gerando insatisfação e reivindicações por valorização e melhores condições para os praças. (Confira entrevista do Cel PM Ubiraci ao jornalista Marcelo Castro)
27/02/2025 11h18
Por: Carlos Nascimento Fonte: Cel PM Ubiraci

A entrevista do Coronel PM/RR Ubiraci evidencia uma situação preocupante na Segurança Pública da Bahia: a não implementação da Lei Orgânica das Polícias Militares, mesmo após sua sanção federal.

Enquanto outros estados já implementaram a normativa, garantindo melhores condições para seus agentes de segurança, a Bahia ainda se encontra em um impasse que compromete diretamente a valorização dos praças — aqueles que desempenham um papel essencial na linha de frente da segurança pública e também do oficialato. A ausência de um reconhecimento salarial adequado, a falta de um diálogo transparente e a inexistência de ações concretas por parte do governo estadual têm gerado um profundo sentimento de desmotivação e desvalorização entre os policiais militares.

Além do impacto direto na qualidade de vida desses profissionais, a falta de avanços na regulamentação também reflete negativamente na segurança da população. Policiais militares desmotivados e sobrecarregados podem enfrentar dificuldades no desempenho de suas funções, o que, consequentemente, compromete a eficácia do combate à criminalidade e a preservação da ordem pública.

Para romper esse cenário de estagnação, é essencial que o governo baiano não apenas ouça as demandas da categoria, mas também demonstre um compromisso real com a implementação de medidas concretas. Isso inclui a revisão da estrutura salarial, o aprimoramento das condições de trabalho e a valorização profissional, reconhecendo a importância desses agentes que arriscam suas vidas diariamente para proteger a sociedade.

 Entrevista do Coronel Ubiratan, ao jornalista Marcelo Castro: