O presidente Lula disse, ao se referir ao Congresso Nacional, que nomeou "uma mulher bonita" para a articulação política com as duas Casas Legislativas: Câmara dos Deputados e o Senado.
O nome dessa "mulher bonita" é Gleisi Hoffmann, que depois de um bom tempo como dirigente-mor da Executiva nacional do PT, assume a Secretaria de Relações Institucionais (SRI).
A "mulher bonita" de Lula veio depois da fala de Bolsonaro de que as apoiadoras do PT são "feias" e "incomíveis".
A declaração de Lula foi criticada por parlamentares bolsonaristas. Ao tomar conhecimento das críticas, Gleisi fez o seguinte desabafo: "Que moral vocês têm? Esqueceram dos vídeos em que Bolsonaro agrediu as mulheres, estimulando a violência política e física, o preconceito, o machismo?".
A pegada forte da nova ministra do governo Lula 3 ficou por conta de ter chamado os bolsonaristas de "canalhas".
A cada dia uma significativa parcela do eleitorado, que tende a crescer com a proximidade do pleito presidencial de 2026, vai percebendo que está na hora de dar um basta nessa polarização do lulismo versus bolsonarismo.
Com tantas bobagens de ambos os lados, a República, pelo andar da carruagem, vai terminar virando uma republiqueta ou, se o caro e atento leitor preferir, uma República pequena e insignificante.
Os mais religiosos, adeptos do chega pra lá no Lula versus Bolsonaro, nessa polarização que parece não ter fim, pregam que só Deus na causa.
Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo, Amém, diria o saudoso, inquieto e polêmico jornalista Eduardo Anunciação, hoje em um lugar chamado de eternidade.
COLUNA WENSE, QUINTA-FEIRA, 13.03.2025.
Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política. Assina a Coluna Wense, publicada diariamente em vários sites e blog da Bahia.
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