Há tempos, temos testemunhado uma das mais perversas e inescrupulosas práticas da política sindical. O sindicalismo, que deveria ser um instrumento de proteção e defesa dos trabalhadores, tem sido deturpado por uma gestão sindical pelega e nociva, que utiliza estratégias de marketing e propaganda para mascarar sua verdadeira intenção: a autopromoção às custas da fragilidade de seus próprios associados.
Vale tudo para aparecer. A busca incessante por visibilidade leva essa gestão a explorar, sem qualquer escrúpulo, aqueles que mais necessitam de apoio. Muitos associados, já aposentados ou em situação de vulnerabilidade financeira e emocional, procuram o sindicato em busca de orientação e acolhimento. No entanto, em vez de receberem a ajuda necessária, tornam-se vítimas de um oportunismo sindical frio e calculista.
Aproveitando-se da confiança e da desinformação desses associados, a comunicação estratégica dessa entidade "sindGOV" se utiliza da imagem dos próprios trabalhadores como ferramenta de propaganda política. Fotos são tiradas sem o devido contexto, e essas pessoas, muitas vezes fragilizadas, tornam-se meros instrumentos de manobra, usadas como peças de um jogo cínico e manipulador.
A verdade é clara e inegável
Essa gestão sindical não representa os interesses da categoria, mas sim os seus próprios, agindo de maneira egoísta e alheia às reais necessidades dos trabalhadores. A utilização dos próprios pares como meros “objetos ou moeda de troca” de seus jogos de interesse revela um total desrespeito por aqueles que, em algum momento, depositaram sua confiança nessa instituição para defendê-los. Essa conduta não apenas enfraquece a luta sindical legítima, mas também compromete a credibilidade e a integridade de toda a categoria.
O sindicalismo deveria ser um instrumento essencial de luta coletiva, pautado na transparência, na democracia e no compromisso com os direitos dos trabalhadores. No entanto, quando usado como palco para estratégias de manipulação, favorecimentos pessoais e perpetuação de poder, ele se desvirtua de sua verdadeira função e se torna um obstáculo à própria classe trabalhadora.
Diante desse cenário preocupante, é urgente que os trabalhadores estejam atentos, informados e engajados na fiscalização e cobrança de uma gestão sindical verdadeiramente comprometida com suas pautas. A passividade diante desse oportunismo apenas fortalece aqueles que se beneficiam dele. Somente com união, participação ativa e vigilância constante será possível romper esse ciclo e resgatar a essência do sindicalismo como uma ferramenta legítima de defesa dos direitos coletivos.