As desculpas esfarrapadas do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo "Mala", são típicas dos políticos covardes, submissos e sem compromisso com nosso País, até porque, como chileno de nascimento, jamais deveria tomar assento como parlamentar, por obra e arte de uma falha em nosso sistema legal. Duvido muito que situação semelhante ocorra na terra dele. Alegar que não teria votos suficientes para abrir o processo de impeachment é muita desfaçatez, pois teria a obrigação de desengavetar e escolher ao menos um dentre os quase cem pedidos.
Na realidade, ele não quis submeter seus colegas à execração pública, quando teríamos a oportunidade de assistir ao vivo e a cores aqueles mesmos que afastaram Dilma sem provas, seguramente fruto de mais um escandaloso balcão de negócios. O mais recente teve a finalidade de sacramentar a continuidade desse desgoverno envolvido até o pescoço com a corrupção generalizada.
Seguramente são esses os motivos pelos quais o genocida debocha de tudo e de todos, na falsa expectativa de que tem a boiada "sob controle", na tentativa de evitar o estouro, que será questão de tempo. E o desqualificado "deputado chileno" está mais que inserido no contexto.
O péssimo exemplo que Pinochet deixou para a América Latina tem tudo a ver. E como tem.
Aconselho ao medíocre deputado retornar definitivamente a Santiago e aprender com a nova prefeita como se faz política com seriedade, Seria um bom recomeço.
Jorge Braga Barretto
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