Mesmo não sendo citado no relatório do TCU sobre a não entrega de 300 respiradores durante a pandemia da Covid-19, o grupo político de Rui Costa (PT), então governador da Bahia, se mostra preocupado.
O agora ministro da Casa Civil era o presidente do Consórcio Nordeste. O valor do prejuízo é de quase R$ 49 milhões. Os auditores do TCU estão com os olhos direcionados para Carlos Gabas, que era o secretário-executivo do Consórcio.
Mas o que chamou atenção nessa transação envolvendo o dinheiro público foram quatro pontos que passaram, irresponsavelmente, despercebidos : 1) a principal atividade da empresa que iria entregar os respiradores era o comércio de produtos à base de maconha. 2) o capital social de R$ 100 mil. 3) a constituição da empresa ocorreu nove meses antes do contrato. 4) a primeira vez que estava fazendo uma venda pública.
O item 1, que envolve a venda de produtos à base da "cannabis sativa", foi, sem nenhuma dúvida, disparadamente, o mais escandaloso. Também o mais hilariante.
COLUNA WENSE, TERÇA-FEIRA, 18.03.2025.
Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política. Assina a Coluna Wense, publicada diariamente em vários sites e blog da Bahia, a exemplo do PÁGINA DE POLÍCIA e O SERVIDOR.
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