Se querem agradar Augusto Castro, reeleito prefeito de Itabuna pelo PSD, basta apoiar a primeira-dama Andrea Castro para o Parlamento estadual.
O chefe do Executivo ficaria muito satisfeito com uma declaração de apoio a sua esposa. É o cafuné político que o alcaide mais deseja. A eleição de Andrea vai levar o alcaide a ser a principal liderança política do sul da Bahia.
O chefe do Executivo trabalha para a primeira-dama ficar entre os cinco candidatos mais sufragados para a Assembleia Legislativa do Estado, saindo de Itabuna com uma boa votação.
Lembrando ao caro e atento leitor que lideranças políticas de outros municípios, como vereadores, prefeitos e ex-gestores, já estão sendo atraídos para a campanha da primeira-dama. O apoio de alguns edis de Itabuna já é considerado como certo, favas contadas.
Ridículo, chegando a ser até hilariante, é querer fazer mimos com devaneios. Dizer, por exemplo, que Augusto Castro pode integrar a majoritária da base aliada governista como candidato a senador ou a vice-governador.
Daqui a pouco vão dizer que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) vai abrir mão da reeleição para ceder seu lugar na chapa para Augusto. O incontido desejo de agradar o prefeito leva a uma inominável paranoia bajuladora.
Augusto Castro sabe que largar o mandato de prefeito depois de uma reeleição com uma votação surpreendente, quebrando o tabu do segundo mandato consecutivo, é atirar no próprio pé.
Concluo dizendo que o puxa-saquismo é a coisa mais nojenta na política. Tem cheiro de algo que está estragado ou daquilo que o gato esconde na areia.
COLUNA WENSE, SÁBADO, 22.03.2025.
Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política. Assina a Coluna Wense, publicada diariamente em vários sites e blog da Bahia, a exemplo do PÁGINA DE POLÍCIA e O SERVIDOR.
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