A inelegibilidade de Jair Messias Bolsonaro (PL), agora reforçada pelo julgamento do STF, vai provocar uma significativa mudança no cenário político, não só em relação ao plano nacional, como também nos Estados.
Por força das circunstâncias, por não ter outra opção com viabilidade eleitoral, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deve ser o presidenciável do bolsonarismo.
Citando apenas um exemplo para justificar o título do comentário, o vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth, substituto imediato do chefe do Palácio dos Bandeirantes, que andava calado, vem dando declarações pregando a candidatura de Tarcísio na sucessão do presidente Lula (PT).
Lembrando novamente ao caro e atento leitor que o apoio do bolsonarismo a uma cada vez mais provável candidatura de Tarcísio vai ser condicionado a algumas exigências. Duas são consideradas inegociáveis: a promessa de trabalhar pela anistia de Bolsonaro, obviamente se eleito, e não disputar o segundo mandato (reeleição).
Sabendo que só terá êxito na campanha com o aval de Bolsonaro, Tarcísio vai aceitar, sem pestanejar, todas as exigências. Fica difícil dizer se vai ou não seguir a risca o combinado.
O apoio de Bolsonaro a Tarcísio é envolto por muita desconfiança.
Essa falta de confiança é recíproca.
COLUNA WENSE, SEXTA-FEIRA, 28.03. 2025.
(*) Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política. Assina a Coluna Wense, publicada diariamente em vários sites e blog da Bahia, a exemplo do PÁGINA DE POLÍCIA e O SERVIDOR.
(**) Coluna Marco Wense/PÁGINA DE POLÍCIA, clique na IMAGEM e acompanhe suas últimas publicações: