Diretório e comissão provisória de partidos no interior só são lembrados em período eleitoral. Até as freiras do convento das Carmelitas sabem que é assim.
Depois da eleição, vem novamente o desprezo. Quem vai assumir o comando da legenda é enganado com a promessa de autonomia, que terá carta branca para decidir o caminho da agremiação partidária no processo sucessório municipal.
Ledo engano. O "manda quem pode, obedece quem tem juízo", vem logo à tona. Se for uma comissão provisória, no outro dia é destituída. A subserviência ao chefe, que se acha dono do partido, é a condição de ficar no comando municipal da sigla.
O comandante-mor passa um bom tempo sem pisar os pés no interior. Perto da eleição começa a aparecer exigindo uma boa recepção, quer "casa cheia".
Geralmente o comandante-mor é um deputado federal ou uma liderança política indicada pelo parlamentar para ser seu "cabo eleitoral" na reeleição.
Essa conversa de "democracia partidária" é pra boi dormir. E vaca também. É de mentirinha. Na hora da onça beber água, como diz a sabedoria popular, que cada um cuide do seu quintal.
Essa conversa de "democracia partidária" é pra boi dormir. E vaca também.
COLUNA WENSE, SÁBADO, 29 DE MARÇO DE 2025.
(*) Marco Wense - Itabunense, Advogado e Articulista de Política. Assina a Coluna Wense, publicada diariamente em vários sites e blog da Bahia, a exemplo do PÁGINA DE POLÍCIA e O SERVIDOR.
(**) Coluna Marco Wense/PÁGINA DE POLÍCIA, clique na IMAGEM e acompanhe suas últimas publicações: