Em um gesto de profundo respeito e valorização à memória dos profissionais da Polícia Civil da Bahia, o Policial Civil aposentado Carlos Nascimento, que também militou como dirigente sindical, apresentou ao novo Delegado-Geral da instituição Policial Civil, Dr. André Augusto de Mendonça Viana, duas propostas que visam perpetuar o legado dos servidores policiais civis que marcaram a história da instituição.
A primeira iniciativa sugere a renomeação do atual Complexo Policial dos Barris para Complexo Policial Investigador PAULO ROBERTO DA CRUZ PORTELA, carinhosamente conhecido como "Portelinha", em homenagem ao inesquecível Investigador de notável trajetória na Polícia Civil.
A proposta segue precedentes como o do Complexo da Baixa do Fiscal, que homenageia o Delegado de Polícia Altamirando Alves Rodrigues, ex-Delegado Geral da Polícia e o de Feira de Santana, que reverencia Antônio Pereira dos Santos, mais conhecido como ‘Investigador Bandeira’, figuras que contribuíram significativamente para a segurança pública baiana. A cerimônia de nomeação, conforme a sugestão, incluiria a presença dos familiares do homenageado, conferindo ainda mais simbolismo à ocasião.
A segunda proposta trata da criação de um Memorial do Policial Civil, espaço destinado a eternizar os nomes, fotos e datas de nascimento e falecimento de policiais civis mortos em serviço. A ideia é que esse memorial seja instalado em local de grande visibilidade — como o hall da Sede da Polícia Civil, a ACADEPOL ou o complexo de Departamentos em Itapuã — e conte com uma parede revestida em granito, representando a perenidade da homenagem.
O memorial não apenas prestaria tributo aos heróis da instituição policial, mas também serviria de lembrança cotidiana da coragem e do sacrifício desses profissionais.
As iniciativas propostas por Nascimento representam mais do que simples homenagens: elas reforçam o compromisso institucional com a valorização da história e da dedicação dos seus membros. Ao acolher essas sugestões, a atual gestão da Polícia Civil da Bahia terá a oportunidade de fortalecer a cultura de respeito à memória dos que serviram com bravura, criando marcos duradouros que inspirem novas gerações de servidores públicos.
Trata-se de um gesto de reconhecimento que transcende o simbólico, contribuindo para a construção de uma polícia mais humana, respeitada e comprometida com sua própria história.